IPAC estuda terreiros de Babá-Egum da Ilha de Itaparica
A equipe multidisciplinar do IPAC pesquisou dois terreiros de candomblé que fazem culto aos Egunguns na localidade de Ponta de Areia na ilha, o Omó Ilê Agboulá e o Ilê Olokotum. “Após a conclusão do dossiê, prevista para janeiro de 2017, devemos propor o Registro Especial de patrimônio cultural imaterial para esses terreiros quando enviarmos o dossiê ao Conselho de Cultura da Bahia (www.conselhodecultura.ba.gov. br)”, diz Nívea. O Registro Especial foi uma ação inédita do IPAC no Brasil, que garante um plano de salvaguarda com metas, objetivos, regras e ações de proteção a curto, médio e longo prazos para esses mananciais da cultura afrodescendente.
HISTÓRIA – De acordo com a antropóloga Nívea Alves, as pesquisas, estudos e construção do dossiê acontecem através de roteiros estruturados. “Fazemos um trabalho técnico-científico, com metodologias, pesquisa de campo, observação, coleta e verificação de documentos, como jornais e registros antigos, fotografias, artigos, vídeos e entrevistas, dentre outros”, relata a gerente do IPAC.
O terreiro de Ilê Agboulá foi fundado no século XX, por volta de 1940, por Eduardo Daniel de Paula, filho de nagôs. “É um símbolo de resistência, pois aconteceram inúmeras perseguições policiais. Contudo, a manifestação se manteve fiel ao culto a Babá Egum, tornando-se um espaço legítimo e fiel representante aqui na Bahia”, relata Nívea. Já o Ilê Olokotúm, foi fundado em 1850 e possui a característica principal da não interrupção, funcionando continuamente há 166 anos, sendo o mais antigo ainda existente na Bahia. Assista o documentário sobre o terreiro Ilê Olokotúm: http://goo.gl/IdsjMu.
POLÍTICAS PÚBLICAS – O IPAC desenvolve políticas públicas para proteção dos bens culturais protegidos através de tombamentos – imóveis e obras de arte –, e registros – festas e manifestações. Pela proposta do IPAC, o Registro Especial para os bens culturais imateriais contempla as celebrações, eventos, saberes, modos de fazer, expressões lúdicas e turísticas, além dos espaços destinados às práticas culturais coletivas; esta última, o caso dos terreiros.
As pesquisas e dossiês integram essas ações, mas o IPAC tem ainda os Editais de Patrimônio (http://goo.gl/TmakwR) da Secretaria de Cultura do Estado que disponibiliza recursos para obras de restauração, projetos arquitetônicos, atividades educativas e artístico-culturais, dentre outras iniciativas que auxiliem na proteção e disseminação dos bens culturais materiais e imateriais, inclusive dos terreiros. O IPAC também produz livros e documentários sobre os bens culturais tombados e registrados a partir das suas pesquisas e dossiês. No âmbito da cultura afrodescendente o IPAC já lançou livros e vídeos sobre Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix, Festa da Boa Morte, Desfile de Afoxés, Festa do Bembé do Mercado e livro da Festa de Santa Bárbara. Todos os livros já estão disponíveis para download: http://goo.gl/CDv6q3. Conheça os bens protegidos pelo Estado e União na Bahia: http://patrimonio.ipac.ba.gov. br. Acesse: www.ipac.ba.gov.br, facebook: ‘Ipacba Patrimônio’, twitter: @ipac_ba e instagram: ‘@ipac.patrimonio’.
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