O Partido dos Trabalhadores (PT) tem uma longa história de lutas sociais, defesa dos trabalhadores e das comunidades mais pobres. Foi fundado por gente simples: operários, agricultores, professores, militantes da base. Mas, com o passar dos anos, muita coisa mudou. E hoje, muita gente que sempre apoiou o partido começa a se perguntar: o PT está esquecendo de onde veio?

Nas últimas eleições e durante a atual governança, temos visto o partido se aproximar de setores que antes eram adversários políticos. Empresários que nunca acreditaram na luta popular agora são ouvidos com mais atenção do que os movimentos sociais. Lideranças históricas das comunidades são deixadas de lado, enquanto cargos e alianças são negociados com quem sempre criticou e combateu o projeto original do PT.
Essa mudança pode até parecer estratégia para “governar com estabilidade”, mas o preço é alto: a base real do partido está sendo abandonada. Aquela militância que fazia panfletagem na chuva, que organizava caminhadas, que defendia o partido nas ruas — hoje se sente distante, esquecida e, muitas vezes, traída.
Quando um partido deixa de ouvir o povo para ouvir apenas os poderosos, ele perde a sua alma. E é aí que começa o risco maior: caminhar para um sucesso aparente, mas vazio — que, na prática, pode levar à extinção do partido no médio ou longo prazo.
O PT precisa urgentemente reencontrar suas raízes. Precisa olhar de novo para as comunidades, os sindicatos, as associações, os jovens da periferia. Precisa lembrar que foi o povo que construiu o partido — e é com o povo que ele deve caminhar.
Porque sem povo, não há projeto.
E sem base, não há futuro.
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REDAÇÃO: Denny Silva
IMAGENS: REDE iPW
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