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    A Comunicação Falha e a Gestão Sem Marca de Jerônimo na Bahia

    Desde que assumiu o governo da Bahia em 2023, Jerônimo Rodrigues carrega consigo uma missão difícil: suceder Rui Costa e, ao mesmo tempo, construir uma identidade própria. No entanto, passados mais de dois anos e meio de mandato, o que se percebe é um governo ainda preso ao script do antecessor, sem brilho, sem ousadia — e, pior, com sérias falhas na comunicação com a sociedade baiana.



    Continuidade ou dependência?

    É natural que haja continuidade entre gestões do mesmo grupo político, mas o que se observa no caso de Jerônimo é mais que isso. Trata-se de uma dependência quase total do modelo Rui Costa. As decisões estratégicas, as políticas públicas e até mesmo a linguagem adotada pelo atual governo parecem saídas diretamente da gestão anterior. A ausência de uma marca própria torna Jerônimo um "pós-governador" antes mesmo de consolidar sua liderança.

    Essa postura levanta uma dúvida preocupante: Jerônimo governa para afirmar um projeto novo ou apenas para manter a máquina funcionando em modo automático?





    Silêncio quando mais se precisa de resposta

    Outro problema crônico é a comunicação institucional ineficaz. Em momentos de crise — como os frequentes episódios de violência ou os problemas enfrentados por escolas e hospitais —, o governo demora a se posicionar, ou o faz de forma genérica, sem empatia nem clareza. Isso aprofunda o distanciamento entre o poder público e a população.

    Em vez de ocupar espaços com informação, o governo tem deixado o campo livre para especulações, fake news e discursos da oposição. A comunicação oficial, muitas vezes, é burocrática, fria e falha em traduzir ações concretas em mensagens compreensíveis para o cidadão comum.

    Falta protagonismo

    Uma liderança política precisa se posicionar, reagir, inspirar. Até agora, Jerônimo não conseguiu cumprir esse papel. O povo baiano, que já convive com desafios estruturais históricos, precisa de mais que um gestor técnico — precisa de um líder capaz de dialogar com os anseios sociais e construir confiança.

    A ausência de protagonismo também se reflete na articulação política: há ruídos dentro da base aliada, base partidária, insatisfação entre prefeitos e dificuldade em liderar grandes pactos sociais.


    Conclusão: é hora de acordar para a realidade

    Jerônimo ainda tem tempo de reverter esse quadro, mas precisa agir rápido. Não se constrói um governo sólido apenas com a herança do antecessor. É preciso imprimir identidade, fortalecer a comunicação, e — acima de tudo — se reconectar com o povo da Bahia e com sua base real. O silêncio e a invisibilidade são erros que custam caro, especialmente em tempos de polarização e redes sociais aceleradas.

    Se Jerônimo quiser deixar de ser apenas um nome na linha de sucessão petista e se tornar de fato um governador de referência, ele terá que sair da sombra e começar a governar com voz própria.



    REDAÇÃO: Denny Silva (NOTÍCIAS iPW)

    IMAGENS: REDE iPW

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