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    Embasa lança campanha de publicidade sobre ampliação de esgotamento sanitário: mais saúde, mas a que custo?

    A Embasa deu início a uma nova campanha de publicidade voltada para a realização de obras de esgotamento sanitário, prometendo trazer benefícios à saúde de mais de 25 mil moradores do Município de Ipirá, atendidos. A iniciativa, amplamente divulgada, reforça a importância do saneamento básico como um direito essencial e como um fator fundamental para a qualidade de vida. Contudo, a pergunta que não quer calar é: o custo-benefício dessa taxa realmente está equilibrado?




    O que está sendo prometido

    Segundo a Embasa, o investimento em esgotamento sanitário é crucial para a preservação do meio ambiente e para a saúde pública. Com sistemas adequados, a população estaria menos exposta a doenças relacionadas à falta de saneamento, como diarreia, hepatite A e infecções parasitárias, além de reduzir a contaminação de rios e lençóis freáticos.


    O impacto para os moradores

    A campanha destaca que mais de 25 mil moradores serão beneficiados diretamente com essas melhorias. No entanto, os usuários do serviço relataram questões sobre o valor cobrado na taxa de esgoto. Em algumas cidades, a tarifa corresponde a até 80% do valor da conta de água, o que para muitos representa um custo elevado em relação aos benefícios percebidos no curto prazo.


    O questionamento sobre os custos

    Para os moradores, fica a dúvida: será que os valores cobrados são justos e prestados ao serviço oferecido? É evidente que o saneamento básico é essencial, mas muitas comunidades questionam se o modelo de financiamento implementado pela Embaixada não está pesando mais no bolso do consumidor do que deveria.


    Além disso, outro ponto levantado por críticas é a transparência: qual é o custo real dessas obras, e como os valores das tarifas são calculados? Essas são perguntas que ainda não foram respondidas plenamente pela empresa.


    O que dizem os especialistas

    Especialistas na área de saneamento defendem que investimentos em esgotamento sanitário tragam retorno a médio e longo prazo, tanto em saúde quanto em valorização imobiliária. Contudo, eles também alertam que a correção precisa será acompanhada de uma política tarifária justa e proporcional, para evitar que as famílias de baixa renda sejam penalizadas.



    E você, o que acha?

    A questão segue aberta: você que paga esta taxa concorda que o custo é equilibrado com os benefícios prometidos pela Embasa? Será que a população está realmente recebendo o retorno esperado em saúde e qualidade de vida?


    Deixe sua opinião nos comentários ou participe da discussão nas redes sociais. Afinal, quando se trata de serviços públicos, cada voz importante.


    REDAÇÃO: Denny Silva

    FOTO/IMAGEM: NOTÍCIAS iPW

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