BRASILEIRO NUNCA TEMEU TANTO O DESEMPREGO COMO NO PÓS-GOLPE
Com a depressão econômica criada pelo golpe parlamentar de 2016, e com a inépcia de Michel Temer e Henrique Meirelles, os brasileiros nunca tiveram tanto medo de perder os empregos como agora, segundo aponta pesquisa CNI divulgada nesta sexta; como resultado, a tendência é de queda maior do consumo em 2017, o que se soma também à maior necessidade de poupança dos brasileiros com a proposta de Temer que praticamente acaba com a previdência pública; na era do medo, o Brasil caminha para mais um ano de recessão em 2017; o Índice de Medo do Desemprego voltou a subir e alcançou 64,8 pontos em dezembro, valor 3,6 pontos maior que o de setembro; o indicador fechou o ano muito acima da média histórica de 48,4 pontos.
Da Agência Brasil
Os brasileiros continuam preocupados com a possibilidade de perder o emprego. O Índice de Medo do Desemprego voltou a subir e alcançou 64,8 pontos em dezembro, valor 3,6 pontos maior que o de setembro. Com isso, o indicador fechou o ano muito acima da média histórica de 48,4 pontos, informa a pesquisa divulgada hoje (6) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na comparação com dezembro de 2015, o índice também aumentou 3,6 pontos. O indicador varia de zero a cem pontos e, quanto mais alto, maior é o medo do desemprego.
Conforme a pesquisa, o medo do desemprego é maior na região Nordeste, onde o indicador subiu para 70 pontos em dezembro, valor 11,3 pontos acima do verificado no mesmo mês de 2015. No Sul, o medo do desemprego diminuiu de 63,2 pontos em dezembro de 2015 para 57,8 pontos em dezembro de 2016, e é o menor entre as regiões do país.
Satisfação com a vida
O Índice de Satisfação com a Vida ficou fechou 2016 em 66,8 pontos, 0,9 pontos acima do verificado em dezembro de 2015, mas continua abaixo da média histórica de 70 pontos. O índice varia de zero a cem pontos. Quanto maior o índice maior é a satisfação com a vida.
A satisfação com a vida é maior no Sul, onde o indicador subiu para 69,1 pontos no mês passado, 4,5 pontos a mais que o de dezembro de 2015. No mesmo período, o índice caiu 1,4 pontos na região Nordeste e fechou o ano em 66,9 pontos. A região Nordeste foi a única a apresentar retração da satisfação com a vida no período.