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    Procurador Geral da República pede a prisão de deputado do PSDB

    Após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedir a condenação de Eduardo Azeredo a 22 anos de prisão no processo do mensalão tucano, o deputado do PSDB cogita pedir licença ou renunciar ao mandato para evitar maiores desgastes ao partido em ano eleitoral.
    Na sexta-feira, o único tucano que falou abertamente sobre a possibilidade foi o senadorAécio Neves, presidente nacional do PSDB e pré-candidato à Presidência. Aécio disse que uma eventual renúncia de Azeredo é uma decisão de “foro íntimo”.
    Nos últimos dois dias, aliados do deputado mineiro vêm dizendo que deixar o cargo é uma alternativa. Isso ocorreria para que Azeredo, teoricamente, se livrasse do julgamento do mensalão tucano no Supremo Tribunal Federal (STF). Dessa forma, seu processo voltaria para a primeira instância, em Minas Gerais, já que ele perderia o foro privilegiado, embora a mudança de instância ainda dependa de decisão do STF.
    Aécio afirmou, que, ao contrário do PT, que contestou a Corte no julgamento dos petistas no processo do mensalão, o PSDB vai acatar o resultado sem críticas:
    — Obviamente, nós, diferentemente do PT, teremos de acatar e respeitar a decisão do Supremo. Esperamos que ele possa se defender de forma adequada.
    Na semana passada, Janot deu parecer no processo do mensalão tucano pedindo a condenação do deputado a 22 anos de reclusão, afirmando haver provas suficientes para pena por peculato e lavagem de dinheiro.
    O procurador diz que “há elementos probatórios absolutamente suficientes para afirmar com a segurança devida que o deputado do PSDB participou decisivamente da operação que culminou no desvio de R$ 3,5 milhões”.
    Azeredo sempre negou ter envolvimento em crimes pelos quais foi denunciado. Ele era governador de Minas Gerais em 1998 e tentava a reeleição quando os fatos que serão julgados pelo STF e também pela Justiça mineira teriam acontecido.
    Na denúncia que apresentou, a Procuradoria-Geral da República diz que R$ 3,5 milhões (R$ 9,3 milhões em valores atuais) foram desviados de empresas públicas de Minas para a fracassada campanha pela reeleição de Azeredo. Nos dois processos em tramitação, constam 12 réus. Fonte: Uol, Mídia Livre e outros

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