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    Mantega: fórmula de reajuste de combustíveis não pode ser feita "de improviso"

    Ministro da Fazenda, Guido Mantega, dá uma entrevista coletiva em Brasília. Mantega afirmou nesta terça-feira que a decisão sobre a fórmula de reajuste dos preços dos combustíveis não pode ser tomada "de improviso". 22/07/2013. REUTERS/Fabio Rodrigues-PozzebomBRASÍLIA, 26 Nov (Reuters) - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira que a decisão sobre a fórmula de reajuste dos preços dos combustíveis não pode ser tomada "de improviso".
    Mantega, que é presidente do Conselho de Administração da Petrobras, disse ainda que esse modelo não pode ser inflacionário.
    "A fórmula do reajuste não pode ser de improviso, é algo que tem que ser muito cauteloso para que se tenha uma metodologia que não seja inflacionária, que não indexe a economia", afirmou o ministro a jornalistas. "Quando (a fórmula) ficar pronta será apresentada. Será uma decisão da diretoria (da Petrobras)", disse ele.
    A diretoria da Petrobras aprovou e submeteu ao Conselho de Administração uma proposta de nova política de preços que prevê reajuste automáticos e periódicos dos combustíveis. Mas o governo resiste à ideia, temendo que se torne um peso extra à inflação, como havia mostrado a Reuters há duas semanas.
    O conselho da Petrobras deve avaliar a proposta em sua próxima reunião, na sexta-feira. Após os comentários de Mantega, as ações da estatal aceleraram as perdas nesta tarde.
    "Estamos amadurecendo uma modalidade, não vou dizer nem uma fórmula, para eventual reajuste do combustível. Isso não pode ser uma indexação, estamos trabalhando no Brasil para desindexar, para reduzir a inflação e não podemos ter um mecanismo dessa natureza", afirmou Mantega.
    Questionado se haverá reajuste de preços dos combustíveis neste ano, o ministro apenas respondeu que essa é uma decisão da direção da Petrobras.
    PRIMÁRIO

    O ministro voltou a dizer que o governo central --governo federal, Banco Central e Previdência-- entregará superávit primário neste ano de 73 bilhões de reais e que o restante da meta dependerá do desempenho de estados e municípios que, neste ano, devem registrar primário de 23 bilhões a 26 bilhões de reais neste ano.
    Com isso, e levando em consideração que o governo central faria primário de 73 bilhões de reais, o resultado ficaria abaixo de 100 bilhões de reais, ou seja, inferior à meta ajustada de 2,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
    Mantega também afirmou que deve sair nos próximos dias um aporte do Tesouro Nacional ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de 24 bilhões de reais.
    (Reportagem de Nestor Rabello)

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