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    Rio de Janeiro e Lisboa apresentam experiências de Economia Criativa para o Pelourinho

    A Economia Criativa no Brasil movimenta R$ 155,6 bilhões (2015) com 239 mil estabelecimentos em todo o país, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro



    As experiências de Economia Criativa em Lisboa, Portugal, na capital e no estado do Rio de Janeiro, foram temas das primeiras palestras do ‘Workshop Internacional Design e Distritos Criativos’, que acontece até o final do dia de hoje (20), no Teatro SESC, no Largo do Pelourinho, Centro Histórico de Salvador (CHS). “Muitas das ações empreendidas por nós, podem servir de exemplo para que se implante um Distrito Criativo no Pelourinho, lugar maravilhoso e no qual me emociono de estar”, afirmou a assessora especial da Prefeitura de Lisboa, Branca Neves, convidada especial do evento. Segundo ela, a prefeitura portuguesa tem o objetivo de tornar Lisboa a capital europeia do empreendedorismo criativo. “Em 2015, ganhamos o prêmio de capital mais empreendedora da Europa, mas ainda temos muito a realizar”, disse Branca.

    A iniciativa do workshop é do governo estadual, através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) da Secretaria de Cultura e da Secretaria da Ciência Tecnologia e Inovação do Estado (Secti). “Esta é uma excelente oportunidade para pequenos e médios empresários que desejam montar negócios criativos em uma área tão importante com um patrimônio histórico-arquitetônico inestimável”, disse o secretário da Secti, José Vivaldo Mendonça Filho. A economia criativa no Brasil movimenta R$ 155,6 bilhões (2015) com 239 mil estabelecimentos em todo o país, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.

    A ideia do IPAC é que o início possa se dar a partir das suas 380 unidades imobiliárias em Salvador. Os imóveis do IPAC na área tombada do CHS representam apenas 1,5% do total. O restante de 98,5% é de propriedade privada, de órgãos estaduais e municipais, mas, principalmente, da Igreja Católica Romana, através das suas irmandades e congregações, como o Cine Excelsior e outros imóveis. “O Instituto detém um parque imobiliário no Pelourinho que precisa ressignificação numa perspectiva contemporânea e sustentável, e a economia criativa pode ser a solução”, alertou o arquiteto e diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira. Atualmente, comerciantes que ocupam alguns desses imóveis, não conseguem cumprir contratos que assinaram e estão em dívida com o Estado da Bahia, cujo total já atinge cerca de R$ 15 milhões.

    INVESTIMENTOS PRIVADOS – Na sua palestra, Branca Neves, da Prefeitura de Lisboa, ressaltou a necessidade dos poderes públicos trabalharem em conjunto para benefício da ideia, incluindo a comumidade e investidores. “Estabelecemos acordo entre os entes públicos pensando em um projeto de décadas e não só de gestões políticas temporárias”, defendeu. Com as mudanças realizadas nos bairros mais antigos de Lisboa, investidores privados portugueses e de outros países passaram a colocar recursos no centro da cidade. “Temos importantes exemplos desses investimentos no bairro da Mouraria, um dos mais antigos de Lisboa, assim como, na Baixa Pombalina”, comentou Branca. Mais de 20 startups foram instaladas somente na Baixa Pombalina, segundo Branca.

    startup não é somente uma empresa que se inicia, mas sim qualquer grupo de pessoas que deseje modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de incerteza. A definição amplia possibilidades, segundo os especialistas. A revitalização dos Mercados do Campo de Ourique e o da Ribeira, foram citados também como exemplos na economia criativa. “Antes, esses espaços apenas vendiam produtos, como verduras e mantimentos, mas hoje, com a reforma, eles são espaços de permanência e gastronomia, com degustações e refeições, ou uma ‘estufa criativa’ com cerca de mil plantas produzidas e vendidas ali mesmo”, relatou. Esse modelo permite atrair moradores de Lisboa, turistas e trabalhadores do entorno, garantindo movimento e receita.

    ORÇAMENTOS e QUARTEIRÃO – De acordo com assessor do Rio Criativo do governo estadual do Rio de Janeiro, Marcos Carvalho, também palestrante convidado, no Brasil, o Ministério da Cultura (MinC), que coordena o setor de economia criativa detém o penúltimo orçamento entre os ministérios. “As administrações federal, estaduais e municipais brasileiras não entendem a economia criativa como lucro e desenvolvimento, enquanto exemplos como Lisboa, Reino Unido e Austrália mostram justamente o contrário”, lembrou o especialista. O Rio Criativo fica no centro antigo da capital fluminense. “Com a nossa localização, várias startups e empreendedores também se instalaram na região”, contou Carvalho.

    Em Salvador, o Distrito Criativo do Pelourinho será o primeiro do país já que similares no Rio e Belo Horizonte ocuparam somente um edifício em cada cidade. A iniciativa do IPAC deve ocupar imóveis no Quarteirão das Artes, entre as Ruas Gregório de Mattos, Frei Vicente, Ladeira do Ferrão e Baixa dos Sapateiros. Nessa quadra, existem equipamentos do IPAC, ‘âncoras culturais’, como o Solar Ferrão, com galeria e coleções de arte, e a Praça das Artes.

    PROJETOS – O IPAC já transferiu também a sua Diretoria de Museus para ocupar o Solar Ferrão, visando dinamizar mais ainda o local. Largos Pedro Archanjo, Tereza Batista e Quincas Berro D’Água também são do Instituto e estão em obras para abrir no verão 2017/2018. “Outros imóveis do IPAC que estão próximos e ocupados por importantes projetos, como o Balé Folclórico, orkestras Rumpilezz e Rumpilezzinho, Cine XIV, Projeto Axé e o Mandinga de Capoeira”, relata o diretor João Carlos. Livraria Mídialouca, Museu da Música Brasileira e Residência Artística, também estão próximas e são do IPAC.

    À tarde acontecem palestras com Alejandro Castañé com a experiência de Buenos Aires (Argentina), e a de Medellín (Colômbia), um dos casos mais icônicos pois a cidade era considerada uma das mais violentas do mundo e reverteu o contexto implementando economia criativa. Informações: secretaria@institutopensar.com e (71) 3037-7790. Conheça mais do IPAC, como livros: http://goo.gl/CDv6q3. Vídeos: educação (https://goo.gl/rJggpk), Balé (https://goo.gl/jZQjJN), Projeto Axé (https://goo.gl/34bd1a), Dinamização (https://goo.gl/S4EyRn), Museus (https://goo.gl/uQS9NG e https://goo.gl/vphG2s), Bembé (https://goo.gl/63H8Ve), Boa Morte (https://goo.gl/BawMJJ) e Capoeira (https://goo.gl/wFJdGN). Acesse: www.ipac.ba.gov.br, facebook Ipacba Patrimônio e twitter @ipac_ba.

    Serviço
    Workshop Internacional Design e Distritos Criativos - Casos e Ideias para a Bahia
    Data: 20 de setembro – Quarta-Feira, das 8h às 18h.
    Local: Cine Teatro do Sesc Senac Pelourinho (Largo do Pelourinho, 19 – Pelourinho, Salvador).
    Inscrição: O evento é gratuito e tem vagas limitadas; a inscrição deve ser feita com antecedência por e-mail:secretaria@institutopensar.com
    Informações: (71) 3037-7790.

    Assessoria de Comunicação – IPAC, em 20.09.2016
    (71) 3117-6490, 3116-6673, 99110-5099
    Jornalista responsável Geraldo Moniz de Aragão (DRT-BA nº 1498)
    Facebook: Ipacba Patrimônio - Twitter: @ipac_ba – Instagram: @ipac.patrimonio

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