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    Grupos culturais do estado se reúnem na Caminhada Raízes da Bahia

    Mais de mil artistas populares participaram do cortejo no Dique do Tororó no domingo (24).
    Ala Ouro Negro foi um dos destaques da programação, que contou com serviços oferecidos pelo Governo do Estado e Oficina de Dança Afro.

    O Dique do Tororó vestiu-se com as cores e vibrou com os sons e ritmos das manifestações tradicionais da cultura popular do estado. Mais de 1.200 artistas participaram da Caminhada Raízes da Bahia, realizada no domingo, 24 de janeiro, às 16 horas, no Dique do Tororó, em Salvador. O desfile reuniu 36 grupos culturais de Salvador, Região Metropolitana, Recôncavo, Sertão e Baixo Sul com o objetivo de exaltar a pluralidade da cultura de matriz popular, com propósito de revitalizar, fortalecer e difundir as manifestações culturais da capital e do interior do estado.

    “A cultura popular reúne tudo aquilo que expressa a alma da Bahia. Ela é a base, é a raiz. Então, estamos reunidos aqui para mostrar a essa população urbana a verdadeira riqueza da diversidade cultural do estado”, afirmou o secretário de cultura da Bahia, Jorge Portugal, que acompanhou o desfile de grupos como Zambiapunga, Congo, Reinado e Chegança, de Cairú, Maculelê Raízes de Santo Amaro, Lindroamor Axé, Caretas e Nego Fugido do Acupe e Terno do Sol, entre outros. Ao seu lado, o compositor, cantor e instrumentista Roberto Mendes destacou a importância da iniciativa, apresentada pelo Governo do Estado. “É importante que a Caminhada cresça e seja realizada todos os anos”, disse, enquanto assistia às apresentações de fanfarras, quadrilhas, filarmônicas, grupos de dança e blocos de brincantes que ocuparam as ruas do Dique.

    A Caminhada Raízes da Bahia foi dividida em cinco alas, separadas por cores. Em quatro delas, o público conferiu manifestações como o samba de roda, grupo de mascarados, terno de reis, chegança, entre outros. A quinta e última ala, intitulada Ouro Negro, reuniu representantes de manifestações culturais e entidades de matriz africana, a exemplo dos blocos Apaches do Tororó e Malê Debalê, com direito a uma autêntica bateria. Ao fim da Caminhada, o público assistiu ao show de encerramento, com as Ganhadeiras de Itapuã, grupo tradicional que, em 2015, foi vencedor do Prêmio da Música Brasileira.

    O cortejo trouxe grupos de dança, como o Balé Folclórico da Bahia e a Quadrilha Junina Forró Asa Branca, de Salvador. Também participaram a Filarmônica Filhos de Apolo, de Santo Amaro, blocos de brincantes e carnavalescos como Folia Mamulengos e Trança Fita – Filó Brincante e muitos outros.

    Oficina de Dança Afro – Entender o corpo como um veículo de manifestação cultural foi um dos objetivos da Oficina de Dança Afro ministrada pela bailarina, coreógrafa e professora da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), unidade vinculada à Secretaria de Cultura da Bahia, Tatiana Campelo. Realizada no início da tarde, antes da caminhada, a iniciativa reuniu parte do público que aguardava para assistir ao cortejo. “Essa oficina é importante não apenas para fortalecer a autoestima dos participantes, mas para valorizar a nossa identidade, para buscarmos entender um pouco mais sobre as raízes de nossa ancestralidade”, afirmou Campelo, que é pesquisadora em danças de matriz africana.

    Além da oficina, o Governo do Estado realizou outras atividades antes da caminhada, no Dique. Um dos destaques foi a Feira de Economia Solidária coordenada pela Secretaria do Trabalho, Emprego e Esporte (Setre) que reuniu oito empreendedores em barracas de comercialização de artesanato e alimentos. Em outra ação, 30 catadores de cooperativas recolheram resíduos sólidos, como latinhas de alumínio e material PET descartados pelo público. O material será reciclado, gerando renda para os catadores e suas famílias.


    Já a Secretaria de Educação do Estado montou um estande de confecção de turbantes. As peças foram produzidas para o público, sem nenhum custo, por representantes dos Centros Juvenis de Ciência e Cultura (CJCC), da SEC. Antecipando uma ação que será realizada no Carnaval de Salvador, a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial levou para Caminhada Raízes da Bahia o serviço itinerante do Centro de Combate ao Racismo de Intolerância Religiosa Nelson Mandela. Uma equipe do centro circulou entre o público presente com formulários para identificar vítimas da discriminação. Os técnicos também ofereceram orientação denúncias contra o preconceito racial. 

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