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    Ato reúne sindicalistas e militantes na Paulista a favor da Petrobras

    Grupos também defenderam Dilma com cartazes, faixas e cantos.
    Atos ocorreram em pelo menos 24 estados e no Distrito Federal (DF).


    Milhares de manifestantes percorreram ruas de São Paulo na tarde chuvosa desta sexta-feira (13) durante ato a favor da Petrobras. Os protestos foram convocados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). Eles ocorreram em pelo menos cidades de 24 estados e no Distrito Federal.

    Segundo estimativa da Polícia Militar (PM) divulgada por volta das 18h22, 12 mil pessoas participaram dos atos na Avenida Paulista.
    O sindicato dos professores estima que 10 mil educadores participaram de assembleia realizada no Masp. Ao fim da assembleia que decidiu greve na rede estadual, os professores caminharam com os sindicalistas e integrantes de movimentos sociais até a Praça da República, no Centro.
    A CUT afirma que 100 mil pessoas participaram da manifestação.
    Além da defesa da Petrobras, os militantes também reivindicaram direitos dos trabalhadores, pediram reformas agrária e política. Houve ainda a defesa do governo da presidente Dilma Rousseff e cobrança de uma política econômica que gere empregos.
    O presidente da CUT, Vagner Freitas, comemorou o resultado dos atos pelo país, pediu o fim da tentativa de criar um terceiro turno das eleições e cobrou redirecionamento da política econômica.
    Foi um sucesso extraordinário. Manifestação em todas as capitais pelo direito dos trabalhadores, pela democracia, contra qualquer tipo de retrocesso, em defesa da Petrobras como empresa pública e solicitando para o Brasil que nós tenhamos condição de crescer com uma política econômica voltada para o crescimento"
    Vagner Freitas,
    presidente da CUT
    "Foi um sucesso extraordinário. Manifestação em todas as capitais pelo direito dos trabalhadores, pela democracia, contra qualquer tipo de retrocesso, em defesa da Petrobras como empresa pública e solicitando para o Brasil que nós tenhamos condição de crescer com uma política econômica voltada para o crescimento", disse o presidente da CUT.
    Em São Paulo, a concentração em frente à sede da empresa, na Avenida Paulista, começou logo depois do meio-dia. Às 15h30, o grupo começou a caminhar em direção à Praça da República. Além dos sindicalistas da CUT, houve participação da CTB, integrantes de partidos políticos e de movimentos sociais como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
    Na Avenida Paulista, o presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que há tentativa de criar um 3º turno para a eleição presidencial. "Nós temos que acabar a eleição. A eleição já acabou. (...) Esse ato fala que o Brasil precisa acabar com esse terceiro turno. As pessoas que querem se manifestar contra ou a favor do governo ainda têm muito espaço porque isso é uma democracia", disse o presidente da CUT.
    Ainda na entrevista concedida antes da saída da passeata, o presidente da CUT fez críticas à política econômica atual do governo e pregou unidade.
    "Agora precisamos de uma unidade nacional para o Brasil ter crescimento. E uma política enconômica voltada para o crescimento. Se ficar só corta, corta, corta, sem investimento, não anda a economia e, portanto, não gera emprego."
    Articulação de professores 
    Em sintonia com as posições da CUT, a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, sindicato dos professores da rede estadual de ensino, critica o ato marcado para domingo. "Se fosse uma crítica ao governo, não seria contra. Mas é um ato golpista sim. Se as pessoas querem mudanças, têm que fazer pressão pra alterar a política econômica e outros aspectos da administração. Há um grupo que defende até a volta da ditadura", diz.

    Os professores da rede estadual decidiram em assembleia entrar em greve. A categoria pede, entre outras coisas, reajuste de 75% de reajuste salarial - o piso é de R$ 2.300 para 40 horas semanais. Segundo Maria Izabel, o ato já estava marcada desde 29 de janeiro, e não foi direcionado contra a manifestação de domingo.

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